António Guterres encontra-se com Zelensky esta quarta-feira

António Guterres encontra-se com Zelensky esta quarta-feira
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Porto Canal

O secretário-geral das Nações Unidas reúne-se com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para debater a exportação de cereais. 

Em cima da mesa estará o acordo para a exportação de cereais ucranianos através do mar Negro feito com a Rússia.

O secretário-geral da ONU chegou esta terça-feira à Polónia e desloca-se na quarta-feira a Kiev.

A visita à Ucrânia será a terceira que Guterres faz no último ano, e o secretário-geral das Nações Unidas deverá regressar a Nova Iorque na quinta-feira, avançou o seu porta-voz, em comunicado.

O chamado Acordo do Mar Negro, que facilita a saída de cereais ucranianos e outros produtos alimentícios para os mercados internacionais, foi uma das principais iniciativas da ONU no âmbito da guerra e vai expirar a 18 de março, a menos que todas as partes concordem prolongá-lo.

A Rússia anunciou no domingo que está pronta para manter o acordo de exportação de cereais se os outros participantes o aplicarem numa base de igualdade.

Os acordos foram assinados em várias partes porque a Ucrânia se recusou a assinar em conjunto com a Rússia e foram formalizados no dia 22 de julho do ano passado, em Istambul, visando permitir à Ucrânia (um dos maiores produtores do mundo) exportar cereais e outros produtos através do Mar Negro.

Um outro acordo, entre a Rússia e as Nações Unidas, determinou que as Nações Unidas deveroam tomar medidas para levantar várias restrições às exportações de produtos agrícolas e fertilizantes russos para o mercado mundial.

O acordo dos cereais foi prolongado em novembro por mais 120 dias, expirando a 18 de março.

Na quinta-feira passada, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que o acordo não estava a funcionar, acusando o Ocidente de não cumprir a parte dos acordos relacionada com a Rússia.

Segundo o ministério, cerca de 262.000 toneladas de fertilizantes que a Rússia planeou doar aos países mais pobres estão bloqueadas nos portos da Letónia, Lituânia, Estónia e Países Baixos, tendo sido possível expedir apenas um lote de 20.000 toneladas para o Malawi.

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