Assembleia Municipal rejeita desagregação de União de Freguesias de Gondomar

Assembleia Municipal rejeita desagregação de União de Freguesias de Gondomar
| Norte
Porto Canal/Agências

A Assembleia Municipal de Gondomar rejeitou na terça-feira à noite a desagregação da União de Freguesias de São Cosme, Jovim e Valbom, seguindo o parecer aprovado na última reunião de câmara, de maioria socialista.

Com 23 votos contra, os 16 deputados eleitos pelo PS, bem como os sete presidentes de união de freguesia e juntas daquele concelho do distrito do Porto, votaram contra a proposta desencadeada por um movimento de cidadãos e que recolheu mais de 1.500 assinaturas.

A proposta de desagregação recolheu 16 votos a favor, distribuídos pelo PSD/CDS (8), BE (2), CDU (4), Chega (1) PAN (1), enquanto a IL optou pela abstenção.

A reunião da Assembleia Municipal começou com a intervenção do público, período em que a eurodeputada do PS Isabel Santos pediu “coerência” aos deputados socialistas que em 2012 se manifestaram contra a ‘Lei Relvas’, como ficou então conhecida a legislação que levou à agregação de freguesias no país.

Isabel Santos lembrou as 1.500 assinaturas conseguidas pelo movimento popular para defender “que não se deve ir contra a vontade das populações”.

A socialista concluiu a sua intervenção a pedir “bom senso” à assembleia para “corrigir a situação e aprovar” a proposta de desagregação, prometendo que, caso esta fosse rejeitada, “abandonaria o PS de Gondomar”.

Em contraponto, o presidente daquela União de Freguesias, António Braz, defendeu o parecer contra a desagregação, argumentando que a cisão não “melhora nada a situação das freguesias e que há um ganho de escala que se perderá caso a situação avance”.

Coube ao deputado do PS Artur Sousa anunciar o voto que confirmou a manutenção do cenário de freguesias em Gondomar.

O presidente da mesa, Aníbal Lira, por duas vezes perguntou ao presidente da câmara, Marco Martins, se queria intervir, mas o autarca, que chegou já com a assembleia a decorrer, escusou-se a fazê-lo.

O processo foi desencadeado pelo Movimento Valbom Orgulho e Cidadania, com o seu porta-voz, Fernando Oliveira, a prometer “não baixar os braços”.

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