Governo de Passos validou negócio de David Neeleman na TAP 

Governo de Passos validou negócio de David Neeleman na TAP 
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Porto Canal

A compra de 61% da TAP pela Atlantic Gateway de David Neeleman e a capitalização da companhia aérea portuguesa terá sido do conhecimento do Estado, avança o jornal ECO. A Parpública, empresa que gere as participações do Estado era, à altura, tutelada pelo Ministério das Finanças e liderado por Maria Luís Albuquerque.

Em 2015, foi pedido pela companhia aérea portuguesa um parecer jurídico à Vieira de Almeida, para avaliar a legalidade da operação de aquisição da TAP por David Neeleman. O parecer, além da TAP SGPS, podia ser consultado pela Parpública, empresa que gere as participações do Estado. O documento, revelado pelo jornal Eco, é de 12 de novembro de 2015, dia em que se concretizou a privatização. O texto refere a disponibilização dos “Fundos Airbus” à DGN de David Neeleman, e desta à Atlantic Gateway, para a capitalização da companhia aérea. Refere ainda o cancelamento do contrato para o leasing de 12 aeronaves A350 e a celebração de outro para 53 novos aviões.

David Neeleman, ex-acionista da TAP, terá sido financiado pela própria companhia para controlar a TAP. A análise legal sustenta que Neeleman garantiu a compra da companhia aérea portuguesa com dinheiro cedido pela Airbus, a troco da compra de aviões. O caso está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal que abriu esta semana um inquérito.

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Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).