O período de transição vai custar, ao Estado, 1,2 milhões de euros por mês. De acordo com o Jornal de Notícias, o processo só deverá estar concluído no final de junho.

O contrato em questão foi feito por ajuste direto e terminou em dezembro de 2022. No entanto, o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal, acabou por prolongá-lo devido à necessidade de assegurar os serviços até o processo de contratação de novos operadores estar concluído. 

Serão 1,24 milhões por mês, o que equivale a "3,7 milhões de euros, se o período de transição for até 90 dias, e 7,4 milhões, se for até 180 dias".

Quem irá cobrir as despesas será o Estado, por isso foi aprovada esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, uma indemnização compensatória.

Segundo o JN, o atraso está a ser investigado pela Polícia Judiciária, por suspeitas de corrupção, tráfico de influência, recebimento ou oferta indevida de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poder e prevaricação.

A PJ vai iniciar esta invstigação depois de ter recebido uma denúncia da anterior ministra, Francisca Van Dunem, que terá também recebido duas queixas.