TAP. Bónus de milhões da CEO pode não ser válido
Porto Canal
O bónus contemplado no contrato da companhia aérea com Christine Ourmières-Widener, gestora francesa que assumiu o cargo em junho de 2021, pode não ser válido, avança o Jornal Económico.
Em causa está o bónus, que pode ascender aos três milhões de euros, no prazo de cinco anos. Contudo, refere o jornal que o contrato poderá não ser válido visto que para tal, o acordo entre as partes tivesse de ser aprovado pela Assembleia Geral da TAP SGPS, o que não sucedeu.
O BE entregou no dia 6 de janeiro no parlamento o texto que propõe que a comissão de inquérito “à tutela política da gestão da TAP” incida em particular entre 2020 e 2022, averiguando a entrada e saída da antiga governante Alexandra Reis e as responsabilidades da tutela nas decisões tomadas.
Esta proposta de inquérito parlamentar surgiu após o caso da indemnização de 500 mil euros que a TAP pagou à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis para sair da companhia aérea, quando era administradora, e que levou à sua saída do Governo, bem como do ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos.
O Grupo Parlamentar do PS esclareceu que viabilizará a proposta de inquérito parlamentar do BE sobre a TAP através da abstenção.