FC Porto: Portíssimo. Crónica de jogo
Porto Canal
O FC Porto venceu nesta quarta-feira o Marítimo (2-0), na Madeira, em partida a contar para a 18.ª jornada da Liga, a primeira da segunda volta. Wendell (50m) e Galeno (55m) foram os marcadores de serviço nos campeões nacionais, que passam a somar 42 pontos, menos oito do que o líder Benfica, que tem mais um encontro disputado.
Não há como dizer as coisas de outra maneira: Fábio Veríssimo foi a grande figura da primeira parte deste Marítimo-FC Porto. Como se não bastasse ter perdoado o segundo cartão amarelo a Val Soares em mais do que uma ocasião, mostrou dois a Bernardo Folha em lances que não o justificavam e deixou os Dragões em inferioridade numérica (38m).
Antes disso, já tinha mostrado o cartão vermelho direto a Vítor Bruno, adjunto de Sérgio Conceição, que também foi expulso no mesmo minuto que Bernardo Folha. Aos 40 minutos de jogo, Fábio Veríssimo já tinha mostrado três cartões vermelhos ao FC Porto.
O desfile de cartões vermelhos prosseguiu pouco depois com o segundo cartão amarelo a Pablo Moreno, mas pela primeira vez o árbitro de Leiria acertou na decisão e as duas equipas ficaram reduzidas a 10 elementos (42m).
No que diz respeito ao futebol jogado, que quase passou despercebido perante o triste espetáculo protagonizado por Fábio Veríssimo na etapa inicial, importa sublinhar que os campeões nacionais estiveram quase sempre por cima, mas os madeirenses também tiveram as suas aproximações perigosas à baliza de Diogo Costa. Até que o intervalo chegou com zero golos e uma dezena de cartões mostrados.
A etapa complementar trouxe finalmente o que o futebol tem de melhor: os golos. O primeiro foi assinado por Wendell com um grande remate à entrada da área que deixou Makaridze pregado ao relvado (50m). O segundo resultou de uma magnífica combinação entre Otávio e Pepê com este último a assistir Galeno para um remate indefensável já em pleno coração da área madeirense (55m).
No espaço de apenas cinco minutos, os campeões nacionais colocaram o resultado em 2-0 e mantiveram-no a salvo de qualquer reação do Marítimo, que em abono da verdade pouco ou nada incomodou Diogo Costa no segundo tempo. Se há vitórias que são conquistadas contra tudo e contra todos, esta foi uma delas.