Prémio de literatura para emigrantes e lusodescendentes. Vencedor é Paulo Rodrigues Ferreira

Prémio de literatura para emigrantes e lusodescendentes. Vencedor é Paulo Rodrigues Ferreira
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Porto Canal / Agências

O emigrante Paulo Rodrigues Ferreira, a residir nos Estados Unidos da América, é o vencedor da quarta edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, com o romance “Ninguém volta ao que deixou”.

"'Ninguém volta ao que deixou' é a obra galardoada da 4.ª edição deste prémio dirigido a portugueses residentes no estrangeiro e a lusodescendentes", lê-se num comunicado enviado à Lusa, sobre o prémio anual atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito das ações culturais junto das comunidades portuguesas.

A obra foi selecionada de entre mais de 60 candidaturas provenientes de 14 países, o que, para os organizadores, "representa uma sólida adesão e interesse neste galardão, expressos não só nos números, mas também na qualidade dos trabalhos rececionados".

O júri foi composto por Luís Filipe de Castro Mendes (que presidiu), pela editora-chefe da Imprensa Nacional, Paula Mendes, e pela professora Martina Matozzi, da Universidade de Coimbra, que classificaram o romance como "uma narrativa que mantém a tensão da escrita da primeira à última página" e que é "coerente na sua atitude e considera, com um olhar original e uma voz cativante, o contemporâneo".

Paulo Rodrigues Ferreira, que concorreu ao prémio com o pseudónimo Penélope Rodrigues, nasceu em 1984, em Torres Vedras, e doutorou-se em História Contemporânea. É atualmente leitor de português na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, onde ensina Língua e Literatura Lusófona.

Além do prémio de cinco mil euros, o escritor deverá ver, ainda este ano, a publicação do seu trabalho pela editora pública portuguesa, a Imprensa Nacional.

O galardão tem uma periodicidade anual e distingue trabalhos inéditos nas áreas de ficção e poesia, produzidos por portugueses a residir no estrangeiro e por lusodescendentes a residir no estrangeiro, conclui-se na nota.

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