Modelo "Efacec boa e Efacec má" na privatização descartado pelo ministro da Economia

| Economia
Porto Canal / Agências

O ministro da Economia e do Mar descartou a aplicação do modelo de uma "Efacec boa e Efacec má" no processo de privatização e garantiu querer encontrar uma solução que salvaguarde a globalidade da empresa.

António Costa Silva falava no parlamento, na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito de uma audição regimental.

"Sou muito sensível ao facto de a Efacec ter 2.000 trabalhadores, portanto é universo que existe, é uma empresa que tem várias competências reconhecidas no mercado", transformadores, energia, mobilidade e, inclusive, "a armazenagem da energia, que é uma das fileiras de futuro", sublinhou o governante.

Agora, "tem tido a nível da estratégia acionista da empresa muitas dificuldades", prosseguiu António Costa Silva.

"O que estamos a verificar é que há as quatro empresas nacionais e três internacionais que estão interessadas, de tudo aquilo que eu vi penso que se encontrarmos uma solução que salvaguarde o perímetro da empresa será muito benéfico para o futuro", acrescentou, em resposta aos deputados.

Portanto, "não sou favorável a esses modelos de Efacec boa e Efacec má, o que estamos a tentar assegurar é que os vários interessados exprimam relativamente à globalidade da Efacec para salvaguardar".

Se as negociações "forem conduzidas com sucesso, se houver interesses que são coincidentes, muito bem", agora "se houver interesses divergentes por áreas diferentes da empresa, que se construa uma estrutura acionista que seja estável e que permita salvaguardar o perímetro de funcionamento da empresa", rematou.

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