Livraria Lello. 117 anos de uma das mais belas livrarias do mundo

Livraria Lello. 117 anos de uma das mais belas livrarias do mundo
| Porto
Porto Canal

Nasceu a 13 de janeiro de 1906, no número 144 da Rua das Carmelitas, a Livraria Lello, visitada diariamente por centenas de turistas e reconhecida como um dos “ex-líbris” da cidade do Porto.

 
 
 
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Aquela que se apelida de “A Livraria Mais Bonita do Mundo” faz esta sexta-feira 117 anos, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Porto.

“A Livraria Lello goza de um prestígio internacional ímpar, do qual a cidade do Porto muito usufrui quer em termos patrimoniais e culturais, quer enquanto destino turístico”, realçou Rui Moreira, destacando a capacidade da livraria em “iludir a passagem do tempo e a turbulência do mercado livreiro.”

Vincando que a Lello “está mais dinâmica do que nunca”, o autarca assinalou que “o intenso programa deste 117.º aniversário mostra bem o dinamismo, a energia, o entusiasmo que a Livraria Lello empresta aos livros e à cidade do Porto”. “Hoje, a Lello é não só uma das mais bonitas e fascinantes livrarias do mundo como alcançou um invejável sucesso empresarial”, vincou.

Citando a frase de Jorge Luis Borges – “Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca” – Rui Moreira considerou que “a Lello aproxima-se da ideia borgiana de biblioteca infinita. Temos a sensação de que nela se abrigam infindáveis livros sobre infindáveis realidades, para deleite de quem a visita e experimenta a atmosfera única desta livraria.”

Numa cerimónia que contou com a presença da administradora da Lello, Aurora Pinto, e do secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, o presidente da Câmara do Porto lembrou que a cidade tem uma “relação antiga e profunda com os livros.”

“Na nossa cidade nasceram ou viveram grandes vultos da literatura portuguesa – de Camilo a Garrett, de Alexandre Herculano a Júlio Dinis, de Ramalho Ortigão a Raul Brandão, de Sophia a Agustina, de António Nobre a Eugénio de Andrade, de Manuel António Pina a Vasco Graça Moura, entre tantos outros”, enumerou Rui Moreira, recordando também a emergência de “importantes movimentos culturais, como a Renascença Portuguesa” e a fundação de “editoras históricas, como a Porto Editora, a Edições ASA ou a Afrontamento” na Invicta.

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