Metro do Porto lança concurso para autocarros do 'metrobus' da Boavista

Metro do Porto lança concurso para autocarros do 'metrobus' da Boavista
| Porto
Porto Canal / Agências

A Metro do Porto lançou esta segunda-feira um concurso público internacional de 23,5 milhões de euros para adquirir autocarros a hidrogénio no âmbito do projeto do BRT (Bus Rapid Transit, vulgo 'metrobus') da Boavista, segundo o Diário da República.

O"Concurso Público Internacional para o Fornecimento e Manutenção de Veículos BRT (Bus Rapid Transit), Infraestruturas de Produção de Hidrogénio Verde e de Energia Elétrica de Fonte Renovável" foi esta segunda-feira publicado em Diário da República (DR).

O procedimento tem um preço base de 22,448 milhões de euros, um prazo de execução "inicial sem incluir renovações" de 16 anos, e o prazo para apresentação de propostas vai até fevereiro de 2023.

Em causa está a construção da linha de BRT (Bus Rapid Transit, vulgo 'metrobus') Boavista - Império, com ligação à Praça Cidade do Salvador (Rotunda da Anémona), em Matosinhos, um serviço de autocarro a hidrogénio verde que circulará em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.

Os critérios de adjudicação são o preço (ponderação de 45%), a capacidade diária de produção de H2 [hidrogénio] da estação (35%) e as características e performance do veículo BRT (20%, dentro das qual há os subfatores de consumo de hidrogénio [40%] a posição do eixo motor [5%], a potência motriz nominal [10%], o design [40%] e o isolamento das portas [5%]).

No dia 28 de novembro foi lançado o concurso público para a fiscalização da empreitada, que tem como prazo de submissão de propostas 29 de dezembro, levando o arranque da obra para 2023.

Já no dia 23 de novembro, a Metro do Porto tinha sido autorizada a gastar 7,68 milhões de euros para manter o sistema de hidrogénio verde a instalar no 'metrobus' da Boavista, segundo uma resolução do Conselho de Ministros.

O arranjo urbanístico previsto para a Avenida da Boavista atrasou o arranque desta empreitada, disse à Lusa presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, que garantiu faseamento na obra.

O investimento no BRT é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e chega aos 66 milhões de euros, valores sem IVA.

Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo, e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

O serviço será, posteriormente, operado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), algo já anunciado pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

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