Economia da Rússia "será destruída" ao limitar-se os preços do petróleo

Porto Canal
Presidência ucraniana garante que a economia de Putin "será destruída" depois de ser introduzido um máximo para o preço do barril de petróleo em 60 dólares, após o acordo selado pela União Europeia, o G7 e a Austrália.
"Nós sempre alcançamos o nosso objetivo e a economia da Rússia será destruída. A Rússia pagará e será responsável por todos os seus crimes", declarou o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, na rede social Telegram.
Yermak referiu que, por ele, "teria descido [o preço máximo do barril de petróleo] para 30 dólares, para os destruírem [os russos] mais rápido".
Os países do G7, juntamente com a Austrália, concordaram na passada sexta-feira com um limite de preço de 60 dólares por barril para o petróleo russo, após um acordo alcançado pelos 27 Estados-membros da União Europeia.
Após ter insistido em manter o limite em valores mais baixos, a Polónia acabou por ceder e aprovar esta proposta, que foi defendida por vários países.
A Europa precisava de definir o preço com desconto que vários países deveriam pagar até segunda-feira, quando um embargo da UE ao petróleo russo enviado por via marítima e a proibição de seguro para esses bens entram em vigor.
Com esta decisão, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Itália, França e Alemanha, que detém a presidência rotativa do G7, pretendem impedir que a Rússia "beneficie com a sua guerra de agressão contra a Ucrânia", realçaram no comunicado conjunto com a Austrália.