Já são conhecidas as medidas de coação no caso de tráfico humano no Alentejo
Porto Canal
O juiz Carlos Alexandre determinou que 23 dos arguidos, todos eles estrangeiros, ficam em prisão preventiva, outros oito que também ficaram com essa medida têm a possibilidade de passar a ter pulseira eletrónica em prisão domiciliária. Quatro portugueses saem em liberdade, mas ficam proibidos de contactos e com apresentações periódicas às autoridades.
Entre os arguidos com a possibilidade de pulseira eletrónica está a solicitadora portuguesa, suspeita de criar empresas fantasma e de falsificar documentos.
O Ministério Público tinha pedido prisão preventiva para 31 dos 35 detidos. Sobre eles recaem fortes indícios da prática de vários crimes, nomeadamente tráfico de pessoas, associação criminosa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
No desfecho da operação de quarta-feira, a PJ anunciou que foi desmantelada uma rede criminosa que se dedicava à exploração de centenas de imigrantes no Alentejo.