FC Porto: "Não podemos oferecer 45 minutos ao adversário"
Porto Canal
Sérgio Conceição não viu um FC Porto ao seu nível na primeira parte do jogo com o Mafra (2-2).
O FC Porto empatou nesta sexta-feira diante do Mafra (2-2), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para o Grupo A da Taça da Liga, no qual Vizela e Chaves também somam um ponto. Após o encontro, Sérgio Conceição lamentou a falta de agressividade dos azuis e brancos na etapa inicial, mas considera que a reação forte no segundo tempo poderia ter valido a vitória: “Na segunda parte tivemos 11 remates, fizemos dois golos e podíamos ter feito mais, mas depois foi aquilo que é o futebol português”.
O resumo do jogo
“Aquilo que disse aos jogadores é que não podemos oferecer 45 minutos ao adversário. Na primeira parte faltou-nos agressividade no processo defensivo e também fomos pouco agressivos a nível ofensivo. Quando assim é, mesmo com equipas de um escalão inferior, acaba-se por se sofrer dois golos. Na segunda parte tivemos 11 remates, fizemos dois golos e podíamos ter feito mais, mas depois foi aquilo que é o futebol português. Em Mafra fui expulso por meter uma bola para fora e hoje viu-se de tudo no banco adversário. O treinador do Mafra não honrou o nome do pai e do filho ao dar um encontrão ao Wendell. Depois houve constantes perdas de tempo, mas não foi por isso que empatámos o jogo. Não podemos oferecer 45 minutos ao adversário, mas depois é o futebol português. O árbitro tem que dar 12, 14, 16 minutos de desconto se for necessário. Tínhamos todas as condições para chegar à vitória, mas o futebol português é isto.”
Ilações a tirar
“Levo algumas situações positivas, mas as negativas são tantas ou mais. Em alguns jogadores notou-se alguma falta de ritmo competitivo, mas quando somos exigentes no dia a dia, os jogadores têm de estar sempre preparados para jogar. A dinâmica da equipa pode não ser a habitual, mas isso é natural, temos é de ter outras características que nos faltaram na primeira parte e que tivemos na segunda. Empatámos, mas temos dois jogos para corrigir e as equipas estão todas iguais neste momento. Em casa temos o apoio do nosso público e aproveito para agradecer aos nossos adeptos que vieram cá hoje num horário nada convidativo.”
Segue-se o Chaves
“Podemos apresentar todos os contextos imaginários, mas nos jogos dependemos de nós, daquilo que fazemos, e hoje não fizemos muitas coisas na primeira parte. Na segunda parte os jogadores tiveram orgulho e nobreza para ir em busca do resultado. Amanhã vamos analisar o que se passou aqui hoje para depois começarmos a preparar o jogo com o Chaves.”