O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu arquivar o processo de inquérito que tinha sido aberto ao incidente ocorrido em Famalicão, a 10 de setembro, na receção da equipa da casa ao Benfica. O jogo ficou marcado por um caso deu muito que falar. Uma criança que assistiu ao jogo na bancada dos sócios da equipa da casa foi obrigada a retirar a camisola das águias e assistir à partida em tronco nu.

O CD explicou que "as diligências realizadas não permitiram colher indícios de qualquer ilícito disciplinar".

"A decisão de arquivamento acompanha a proposta da Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no seu relatório final, e funda-se na insuficiência de indícios da existência de infração disciplinar, porquanto das imagens não resulta que houve intervenção dos ARD’s na retirada da camisola à criança e porque a exclusão das camisolas clubísticas do conceito de 'adereços' só foi esclarecida através de nota informativa posterior à ocorrência dos factos", explica o comunicado do CD.

Recorde-se que, na sequência do incidente, Pedro Proença e João Paulo Correia, secretário de Estado do Desporto e Juventude pronunciaram-se e repudiaram o sucedido, apontando à necessidade de refletir sobre o mesmo. Contudo, Vitor Ramos, diretor de comunicação do Rio Ave, utilizou as redes sociais para expor uma ideia contrária, apontando a irresponsabilidade do pai.

O mesmo defendeu que vários clubes aderiram à a regra de proibição de entrada de adereços do clube visitante, por uma questão de segurança. "Ninguém obrigou aquele pai a ir para uma bancada de Sócios do Famalicão", lembra, acrescentando que "forçou a entrada no estádio, com um filho vestido com uma camisola do visitante". 

O caso gerou bastante controvérsia, conhecendo agora ponto final.