Cancelamentos e atrasos superiores a três horas. Ponte aérea da TAP em rutura este domingo

Cancelamentos e atrasos superiores a três horas. Ponte aérea da TAP em rutura este domingo
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Porto Canal

O serviço da ponte aérea Porto-Lisboa, da TAP, está a ter um dos piores dias de que há registo. Todos os voos de Lisboa com destino ao Porto previstos para este domingo partiram com atraso, em alguns casos superior a três horas.

A ligação, considerada estratégica pela companhia e fulcral para sustentar o hub de Lisboa, está a sofrer uma forte instabilidade neste domingo. Os atrasos começaram logo de manhã: o primeiro voo (TP1926) partiu com um atraso de 25 minutos. Mas a situação foi-se degradando ao longo do dia. O voo das 10 da manhã (TP1924) partiu já com 1 hora e 49 minutos de atraso e o das 11h45 com 3 horas e 30 minutos de atraso. O voo das 14 horas foi entretanto cancelado e os passageiros distribuídos pelo voo das 11h45, que partiu às 15h16.

Para o inverno IATA, a TAP tem prevista a disponibilização de 485 mil lugares na ponte aérea, um aumento de 76% face a 2021 e 5,5% face ao período pré-pandemia (Inverno IATA 2019).

Em 2022, a TAP decidiu não retomar as ligações a partir do Porto suprimidas durante o período da pandemia (Amesterdão, Bruxelas, Madrid, Milão e Munique). A companhia reduziu ainda a operação em destinos como Londres, Luxemburgo Nova Iorque, Ponta Delgada, Zurique e Genebra.

A companhia aérea de bandeira nacional diminuiu a sua presença no Sá Carneiro em mais de 65% entre o período pré-pandemia e o período pós-pandemia. A perda de quota de mercado é ainda mais expressiva em número de passageiros: de 650 mil transportados entre Abril e Junho de 2019, a TAP passou para 392 mil no mesmo período de 2022.

Com apenas 11 destinos, a presença da TAP no Porto está reduzida a mínimos históricos e cada vez mais dependente da ponte aérea, cujo papel é captar passageiros do norte para alimentar o hub da capital.

As opções da TAP têm estado no sob fogo na sequência da injeção de capitais públicos de 3,2 mil milhões de euros, no âmbito do plano de reestruturação implementado pelo governo português e aprovado por Bruxelas em dezembro de 2021.

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