Polémica Miguel Alves. PSD Caminha exige devolução dos 369 mil euros entregues
Porto Canal
Seis dias passaram desde a demissão do secretário de estado adjunto de António Costa. No entanto, o forte escrutínio às ações de Miguel Alves mantém-se, tendo o PSD de Caminha exigido a devolução dos 369 mil euros pagos antecipadamente pelo autarca.
Esta quarta-feira será marcada por uma reunião do executivo do município, a primeira desde a saída de Miguel Alves do governo e consequente abandono da liderança da Federação Distrital de Viana do Castelo do partido socialista. No mesmo dia, à noite, terá lugar uma assembleia municipal extraordinária, solicitada pelos sociais-democratas. O tema único apresentado é o autor de toda a polémica: o centro de exposições transfronteiriço.
Em declarações ao Jornal de Notícias, Liliana Silva afirmou que será na assembleia que o partido proporá a resolução do contrato e apresentará "novas informações" relativas ao caso. A líder da Comissão Política da Concelhia do PSD de Caminha acrescenta ainda que "Não há outra opção que não seja a resolução imediata do contrato. Aliás, já devia ter sido feita, assim como a câmara reaver os 300 mil, os 369 mil euros, que pagou a este promotor".
De acordo com a vereadora da Câmara Municipal de Caminha, a devolução já devia inclusive ter sido realizada, “uma vez que o objeto do contrato, Quinta do Corvo [para localização do centro], não foi vendido, não existe. O contrato está extinto por natureza".