António Costa pagou mais de 80 mil euros a Miguel Alves em ajustes diretos
Porto Canal
Miguel Alves, o secretário adjunto do primeiro-ministro que se demitiu após ter sido acusado na "Operação Teia e antigo presidente da Câmara Municipal de Caminha, está envolvido noutra polémica que envolve o Primeiro-Ministro, António Costa. A CNN Portugal avança que António Costa, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), entre 2007 e 2015, fez três ajustes diretos de seviços de assessoria a Miguel Alves, no valor de 80 mil euros, que agora levantam suspeitas.
Ao que tudo indica, em 2010, o valor total do contrato foi dividido para não exisitir necessidade de lançar um concurso público e foi tudo realizado no mesmo dia. Na altura, uma deputada do PSD ainda pediu explicações mas nunca obteve resposta.
Em 2010, diz a CNN Portugal, não tinha currículo que o recomendasse para a função de assessoria que António Costa precisava. Com 35 anos, Miguel Alves apenas possuia uma curta pós-graduação em direito do trabalho na extinta Universidade Moderna, longe da capacidade para a prestação de serviço para a consultadoria de direito autárquico que lhe foi encomendada por ajuste direto.