Porto vai ter 50 agentes dedicados à zona da movida

Porto vai ter 50 agentes dedicados à zona da movida
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São cinco equipas, com 10 agentes cada, dedicadas exclusivamente à movida do Porto e à visibildidade policial da cidade. Começam a trabalhar já esta quinta-feira, anunciou a superintendente chefe do Comando Metropolitano do Porto, Paula Peneda.

Em declarações à margem da apresentação das equipas dedicadas ao policiamento de visibilidade na área do Comando Metropolitano do Porto da PSP, após a chegada de mais 186 polícias na última segunda-feira, a responsável explicou de que forma vão as equipas atuar.

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Chegaram, esta segunda-feira, à Área Metropolitana do Porto 186 novos agentes da PSP.

“Do reforço que recebi retirei 50 polícias para estarem em exclusividade dedicados à visibilidade policial. Não têm mais nenhuma tarefa a não ser esta. Desde segunda-feira que estão formadas cinco equipas de 10 polícias que trabalharão rotativamente, como os outros polícias, e nos mesmos horários”, disse.

Paula Peneda acrescentou que a sua distribuição será feita pelas zonas que a Polícia entende “mais críticas”, e exclusivamente no Porto.

“Na cidade do Porto, numa primeira face, porque isto é um projeto-piloto e há que perceber como é que isto corre e como todos os projetos-piloto pode precisar de ser reajustado e alguma coisa não correr tão bem como aquilo que estou a pensar, muito embora eu ache que, está de tal forma planeado que tem tudo para correr bem, mas é um projeto-piloto”, explicou.

Paula Peneda garantiu ainda que a presença nas ruas “será de 24 horas” e que essa foi a razão pela criação dos “cinco grupos”.

“A zona da movida é a nossa preocupação, estamos a adequar o policiamento às nossas preocupações”, acrescentou.

Ministro critíca proposta de Rui Moreira

Para José Luís Carneiro, a proposta do presidente da Câmara do Porto de suportar o pagamento de serviços gratificados feitos por agentes da PSP não faz sentido. "Nós não concordamos com a opção de colocar a PSP ao serviço de entidades que têm na sua génese a atividade noturna", afirmou. 

Segundo o ministro, "na movida noturna há perigos acrescidos e exige-se que a PSP seja a salvaguarda do Estado de direito em todas as dimensões e perante qualquer perigo".

Rui Moreira tem criticado nos últimos meses a falta de meios de segurança na cidade do Porto, alertando para o aumento da criminalidade e para o consumo de bebidas alcoolicas na rua. Segundo o autarca, o fenómeno do "botellon" tem vindo a incomodar cada vez mais a população da baixa, mas José Luís Carneiro diz que é necessário "salvaguardar aquilo que são os direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos". 

Para o MAI, é preciso "reforçar os meios policiais, mas há atitudes e comportamentos que são da responsabilidade dos cidadãos". 

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