Valor das propinas na UMinho mantém-se em 1.037,20 euros no próximo ano letivo
Porto Canal / Agências
Braga, 01 jul (Lusa) - O Conselho Geral da Universidade do Minho (UMinho) aprovou hoje, por maioria, a manutenção do valor das propinas para o próximo ano letivo em 1.037,20 euros, disse à Lusa o presidente daquele órgão.
Segundo Laborinho Lúcio, a manutenção do valor das propinas, que foi proposta pelo reitor, mereceu cinco votos contra, assinados pelos quatro representantes dos estudantes e por Helena Roseta, uma das seis personalidades externas que integram aquele Conselho Geral.
Os estudantes defendiam propinas mais baixas, enquanto Helena Roseta "vou contra por uma questão de coerência, uma vez que sempre defendeu que não deveria haver propinas".
A proposta de manutenção do valor das propinas teve ainda duas abstenções e 14 votos a favor.
O reitor da UMinho, António Cunha, propôs o não aumento das propinas por causa da "difícil conjuntura económica que o país atravessa" e as inerentes dificuldades sentidas pelas famílias.
A Associação Académica da UMinho, que em meados de maio alertara para o eventual aumento das propinas pelo valor da inflação, já saudou a manutenção, mas "continua a defender que o atual valor está demasiado inflacionado face aos rendimentos médios das famílias portuguesas e que o mesmo leva a uma diminuição dos incentivos para ingressar no ensino superior".
O Conselho Geral é o órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da universidade, vinculando a sua ação à realização da missão da universidade e à prossecução do interesse público.
É composto por 12 representantes de professores e investigadores, quatro representantes de estudantes, um representante do pessoal não docente e não investigador e seis personalidades externas "de reconhecido mérito".
O seu presidente é eleito por maioria absoluta, de entre os seus membros externos.
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