Antecipando a neutralidade carbónica, mais de 170 empresas, instituições e outras entidades com impacto na cidade aderiram ao Pacto do Porto para o Clima.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou em comunicado que este pacto, “com meta definida para 2030”, visa trazer benefícios coletivos sendo que estes só “poderemos colher com a ação de toda a sociedade civil”.

A apresentação pública do Pacto do Porto para o Clima, terá lugar na Casa do Roseiral, nos jardins do Palácio de Cristal e realiza-se na próxima sexta-feira, 16 de setembro. Para além de Rui Moreira, o evento incluirá todo o Executivo, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, para além de empresas e instituições que se comprometeram com este desafio.

Segundo o site oficial da Câmara do Porto, “o Pacto do Porto para o Clima tem mobilizado atores de diversos quadrantes e de áreas tão diversas como a Academia, Telecomunicações, Construção, Indústria, ONGs, 3.º setor, Desporto, Justiça, Educação, Ciência, Saúde, Cultura.”

Rui Moreira acredita que as adesões a estas metas definidas são "de extrema relevância, para construirmos juntos, até 2030, um Porto neutro em carbono”. Visto que, mesmo com o trabalho sistemático do Município na descarbonização da cidade do Porto, "a maioria das emissões de GEE provém dos setores dos edifícios, residencial e serviços (cerca de 50%) e dos transportes (cerca de 40%)".