Quinta-feira à noite a rua das galerias, no Porto, voltou a ganhar movimento.

O Porto Canal fez uma ronda entre a meia noite e a uma da manhã, nos locais selecionados pela PSP, mas não encontrou qualquer unidade móvel de atendimento.

Na inauguração destas unidades, em julho, a PSP explicou que o serviço deveria ser assegurado entre a meia noite e as seis da manhã, passando pela Praça da Batalha, Praça de Gomes Teixeira, pela Estação da Trindade, pela Rua da Estação e pela Rua do Molhe, na Foz.

Contactada pelo Porto Canal, a Polícia de Segurança Pública explicou que a Unidade pode adaptar os horários e os locais de passagem, de acordo com o movimento na cidade, e terá sido isso que aconteceu na quinta-feira.

O Comando Metropolitano do Porto garante que o objetivo está a ser cumprido com um reforço do policiamento das ruas do Porto, mas os proprietários dos estabelecimentos não concordam: “Da Unidade em si, do tempo em que está parada normalmente na Praça dos Leões, ainda não sentimos o impacto real dessa situação. É algo que é bem-vindo, mas se calhar é uma coisa paliativa para a realidade que nós temos neste momento.”.

Nos últimos meses, a noite na cidade tem regressado ao movimento que era normal no período pré-pandemia, mas a par da procura, aumentou também a criminalidade.

Os proprietários de bares e discotecas continuam a realçar a importância de aumentar o policiamento na cidade e mostram-se disponíveis para ajudar. “Temos vindo a alertar as autoridades de que é preciso policiamento presencial nas ruas da Movida do Porto, estando nós, empresários, dispostos através da nossa Associação, a comparticipar o custo desse policiamento como fizemos no passado.”.

Ao Porto Canal, a Polícia de Segurança Pública explica que não é possível ter um agente à porta de todos os bares ou discotecas.