Marcelo de olhos postos no incêndio que devasta Ourém: “Vamos ver se é preciso reforçar esses meios ao longo da noite"
Porto Canal
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, esta sexta-feira, estar a acompanhar a evolução do incêndio em Ourém e referiu que "os meios que foram mobilizados eram aqueles que eram considerados os possíveis e adequados para uma situação que estava complicada".
O Chefe de Estado disse ainda esperar que haja uma descida da temperatura e um aumento da humidade para que a situação fique controlada.
"Há que olhar para o todo territorial. A vaga de fogos começou há meio e há outros pontos complexos", alerta ainda Marcelo Rebelo de Sousa, que que pela primeira vez como Presidente da República marca presença nas festas de Viana do Castelo. Começou a descer a avenida principal já passavam das 21h00 onde, pelo caminho, foi "engolido" e ovacionado pela população ao som da canção de Amália Rodrigues "Havemos de ir a Viana".
Mais de 500 bombeiros no combate ao fogo em Ourém pelas 23h
O incêndio que deflagrou em Ourém, no distrito de Santarém, mobilizava às 23h00 de hoje mais de 500 operacionais, sendo o único fogo ativo em Portugal continental que reunia mais preocupações, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 23h00 estavam no terreno 515 operacionais, com o apoio de 154 viaturas.
O fogo que deflagrou hoje, às 14b40, no Carvalhal, na freguesia de Espite, e se estendeu às localidades vizinhas, obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte, desde cerca das 18h30, indicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Um aviário foi destruído por este fogo, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.