Rangel diz que caso de Sérgio Figueiredo é mais um "tique de absolutismo" do PS. Bloco de Esquerda e PCP dão o tema por encerrado
Porto Canal / Agências
O vice-presidente do PSD lamenta o silêncio do ministro das Finanças enquanto evoluía a polémica à volta da contratação de Sérgio figueiredo para o seu ministério. Paulo Rangel denuncia ainda o facto de o contrato permanecer secreto e chama a este caso o primeiro-ministro António Costa. Já Bloco de Esquerda e PCP dão o caso por encerrado, ao contrário do Chega que ainda espera explicações do gioverno.
Paulo Rangel critica a situação que se desenrolou com a contratação pelo Ministério das Finanças de Sérgio Figueiredo, que entretanto renunciou, reiterando que “este contrato e tudo o que rodeou, todas as circunstâncias, dão sinal de que o PS está disposto a usar de forma impune a maioria absoluta”.
O vice-presidente do PSD diz que o primeiro-ministro tem de dar explicações e afirma que há “tiques de absolutismo que são inaceitáveis”.
Quando foi questionado sobre o assunto, na semana passada, António Costa recusou comentar o caso e disse que “as regras dos gabinetes foram sempre assim”. “Cada um deve procurar fazer o que lhe compete. Giro o meu gabinete dele, não o dos outros membros do governo”, reiterou.