Governo da Estónia justifica remoção de estátuta soviética com ordem pública

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Porto Canal / Agências

A primeira-ministra da Estónia justificou hoje a remoção de um monumento soviético de uma cidade fronteiriça, localizada na parte russófona do país, com o facto de representar uma ameaça para a ordem pública.

"Não queremos ver extremistas e vizinhos hostis a fomentarem tensões no nosso país", declarou Kaja Kallas, salientando que a decisão se segue à invasão da Ucrânia pela Federação Russa. "Não vamos permitir que a Rússia use o passado para perturbar a paz na Estónia", garantiu.

Nos arredores de Narva, a terceira principal cidade estoniana com grande parte da população de fala russo, uma réplica de um carro de combate T-34, com uma bandeira com a estrela soviética, estava no topo de um monumento que comemora os soldados soviéticos que morreram a libertar a Estónia da ocupação nazi durante a II Guerra Mundial.

A réplica foi removida e transferida para o Museu da Guerra, em Viimsi, uma cidade a norte da capital, Tallinn.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Urmas Reinsalu, afirmou, em comunicado, que a Federação Russa "queria usar os monumentos que assinalam a ocupação criminosa para alimentar tensões na sociedade estoniana".

Desde que alcançou a independência, em 1991, esta antiga república soviética, com 1,3 milhões de habitantes, tem estado envolvida em disputas sobre o estatuto da minoria russa.

Em 2007, a remoção de uma estátua, também da era soviética, de um parque urbano, em Tallinn, causou motins que se estenderam por vários dias.

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