Lisboa, Funchal e Porto registam crescimento de dormidas em junho face a 2019

Lisboa, Funchal e Porto registam crescimento de dormidas em junho face a 2019
| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, Funchal e Porto registaram crescimento de dormidas em junho face a 2019, sendo "mais expressivos nos residentes", de acordo com dados da atividade turística hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em junho, o município de Lisboa registou 1,3 milhões de dormidas, o que representa 17,9% do total do país.

Comparativamente a junho de 2019, período pré-pandemia, "as dormidas registaram um ligeiro aumento de 0,5%", dos quais um crescimento de 0,7% nos residentes e 0,4% nos não residentes, de acordo com o INE.

O Funchal, que representa 7,3% do total, registou 520,4 mil dormidas em junho, o que representou uma subida de 14,6% na comparação com igual mês de 2019, sendo que nos residentes o aumento foi de 81,7% e nos não residentes de 5,9%.

"No Porto (6,4% do total), registaram-se 455,4 mil dormidas em junho, que se traduziram num crescimento de 6,2% face ao mesmo mês de 2019 (+22,7% nos residentes e +3,3% nos não residentes)", adianta o INE.

Já o município de Albufeira, que concentrou 12% do total de dormidas, atingiu 860,0 mil, o que corresponde a uma redução de 14,9% face a junho de 2019, com uma quebra de 18,2% nos residentes e uma diminuição de 13,9% nos não residentes.

Em termos do primeiro semestre deste ano, as dormidas "diminuíram na maioria dos principais municípios face a igual período de 2019".

Assim, Lisboa registou uma quebra de 13,6% (-5,8% nos residentes e -15,1% nos não residentes) no primeiro semestre, Albufeira uma diminuição de 21,1% (-19% nos residentes e -21,5% nos não residentes) e o Porto uma descida de 4,3% (os residentes aumentaram 4,6%, mas os não residentes recuaram 6,3%).

Em sentido inverso, o Funchal teve um aumento de 2% (+68,2% nos residentes e -5,4% nos não residentes).

Os proveitos totais atingiram 545,4 milhões de euros e cresceram 157,0% e os proveitos de aposento corresponderam a 416,4 milhões de euros (+165,4%) em junho e, face a igual mês de 2019, "registaram-se aumentos de 17,0% e 17,4%, respetivamente".

Entre janeiro e junho, os proveitos "cresceram 308,1% no total e 311,8% relativos a aposento, em comparação com o mesmo período de 2021" e "comparando com o primeiro semestre de 2019, verificaram-se aumentos de 4,8% e 5,8%, respetivamente", adianta o INE.

No segundo trimestre, os proveitos totais aumentaram 261,3% em termos homólogos (+14,9% em relação ao segundo trimestre de 2019) e os relativos a aposento aumentaram 270,0% (+15,2%).

O Algarve concentrou quase um terço (31,5%) dos proveitos totais e 30,8% dos correspondentes a aposento em junho, seguido da Área Metropolitana de Lisboa (29,7% e 31,2%, respetivamente) e o Norte (14,7% e 14,9%, na mesma ordem).

Em síntese, no primeiro semestre, "considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 12,0 milhões de hóspedes e 30,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 209,6% e 231,0%, respetivamente".

As dormidas de residentes aumentaram 77,7%, atingindo 10,5 milhões, e as de não residentes (peso de 66,0%) cresceram 495,6%, para um total de 20,4 milhões, de acordo com o INE.

Comparativamente a igual período de 2019, "as dormidas diminuíram 6,5% (+3,8% nos residentes e -11,1% nos não residentes)".

No conjunto global de estabelecimentos, a estada média (2,57 noites) aumentou 6,9% (-4,9% nos residentes e -8,8% nos não residentes).

As dormidas aumentaram em todos os meios de alojamento.

Nos primeiros seis meses do ano, "os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 11,2 milhões de hóspedes e 28,6 milhões de dormidas, correspondendo a aumentos de 217,1% e 252,4%, respetivamente".

As dormidas de residentes cresceram 84,1% e as de não residentes cresceram 529,5% e, face a igual período de 2019, "as dormidas diminuíram 7,0% (+5,2% nos residentes e -11,9% nos não residentes)".

Os parques de campismo registaram 681,1 mil campistas (+110,6%) e 2,1 milhões de dormidas (+77,1%), no primeiro semestre. Quando comparado com igual período de 2019, "as dormidas aumentaram 1,6% (-2,1% nos residentes e +5,7% nos não residentes)" e a estada média (3,08 noites) decresceu "15,9% face ao mesmo período de 2021".

Já as colónias de férias e pousadas da juventude receberam "121,7 mil hóspedes (+473,0%), resultando em 244,4 mil dormidas (+382,2%)", refere o INE. Face a o período homólogo de 2019, "as dormidas diminuíram 18,7% (-23,7% nos residentes e -6,3% nos não residentes)".

Neste meio de alojamento, a estada média (2,01 noites) recuou 15,8% face a igual período de 2021.

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