Embaixada do Senegal no Canadá condena "violência policial" contra diplomata

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Porto Canal / Agências

A embaixada do Senegal na capital canadiana, Otava, condenou o que chamou de "violência policial" contra uma diplomata senegalesa na região do Quebeque, acusada de ter rendas em atraso.

Num comunicado divulgado no sábado, a embaixada diz que Niang Oumou Kalsoum Sall, conselheira para as relações exteriores, foi vítima de "violência física e moral humilhante", tendo sido algemada e espancada, durante uma intervenção da polícia na sua casa em Gatineau, um subúrbio de Quebeque.

A intervenção policial, no início de agosto, visava acompanhar um oficial de justiça que vinha notificar a diplomata de um despacho de um tribunal administrativo.

O despacho, obtido pela Rádio Canadá e citado pela agência France Presse, condenava a senegalesa a pagar mais de 45 mil dólares canadianos (34 mil euros) a um antigo senhorio por "rendas não pagas" e danos à habitação.

A embaixada lamentou a divulgação de informações "falsas e chocantes" sobre a diplomata, defendendo que o objetivo é "diluir a gravidade" da "inaceitável violência policial" que disse violar convenções internacionais sobre relações diplomáticas.

O comunicado garante que a habitação arrendada por Niang, que terá sido ameaçada pelo senhorio, apresentava problemas de aquecimento, eletricidade e desrespeito pelas normas de construção.

A senegalesa mudou de casa em outubro de 2020, altura em que o senhorio recusou receber a última renda, tendo mais tarde exigido, através dos tribunais, o pagamento de 57.207 dólares canadianos (43 mil euros) para reconstruir a casa, referiu a embaixada.

"Nada neste caso pode justificar a violência sofrida pela senhora Niang e seus filhos menores", concluiu o comunicado. A embaixada prometeu "acompanhar de muito perto a investigação que foi ordenada".

O governo canadiano condenou o incidente, que descreveu como inaceitável.

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