Instalação artística no Porto está a gerar controvérsia

Instalação artística no Porto está a gerar controvérsia
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Porto Canal

“The square” é uma instalação artística temporária, criada pelo arquiteto Nuno Pimenta. A obra insere-se no evento “lojas na rua” e situa-se no largo Mompilher. A instalação pretende dinamizar a atividade comercial na zona, mas divide opiniões e muitas pessoas confundem-na com obras. 

O conceito une a zona da Rua da Picaria, Largo de Mompilher, Rua da Conceição e Largo de Alberto Pimentel. Pretende dinamizar o comércio local e atrair e atrair visitantes para aquela zona da cidade, à semelhança do que já tinha acontecido em 2019, na Rua de Cedofeita, e em 2021, na Rua de Santa Catarina.

Nuno Pimenta explica que “foi criada uma linha azul semitransparente, que convida a percorrer de forma mais livre esta zona da cidade. Esta linha serpenteia entre os edifícios, direcionando os visitantes às zonas de permanência, aos largos, onde existem novos locais de repouso, convívio e entretenimento.”

De acordo com o arquiteto, “a intervenção foi idealizada para se adaptar não apenas ao ambiente diurno, mas também ao grande movimento noturno que se faz sentir nesta zona, devido ao comércio de restauração e bar.

Durante o dia é criado um ambiente imersivo, marcado simultaneamente pelo brilho desta linha e pelo sombreamento em tons azulados, que é projetado nas fachadas e pavimentos, contagiando toda a envolvente.”

Contudo, a obra está a gerar alguma controvérsia e a dividir opiniões, tanto de turistas, como dos próprios comerciantes locais.

Juan e Lola, turistas espanhóis, passeiam pela zona e acreditam que a instalação artística se trata da extensão das obras que acontecem na baixa da cidade. “Que me dizes? Isto é uma instalação artística? Não sou dessa opinião. Parecem-me obras.”

Mas, para Casimiro Silva, proprietário da Garrafeira Vieira da Silva, a instalação “traz muitas vantagens” aos negócios, que funcionam até à meia noite. Quanto ao aspeto visual da instalação, Casimiro afirma que “ninguém diz, de dia, o que isto é, à noite.”

O mesmo não pensa Alberto Gonçalves, proprietário da Livraria Timtim por Timtim, para quem “foi mal gasto, o dinheiro dos contribuintes”. Para este comerciante, “não havia necessidade” de investir mais numa zona “que já tem muito movimento”.

Da obra, que estará patente até 17 de setembro, Nuno Pimenta destaca ainda o caráter ecológico. As estruturas são reutilizadas e retomam o circuito convencional, após o evento, assim como a rede, que foi aplicada com o mínimo de cortes possível, para que possa ser reutilizada praticamente intacta.

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