Hugo Cadavez, do Sindicato Independente dos Médicos, afirnou em declarações ao Porto Canal que o Hospital de São João não tem os recursos mínimos nas escalas de obstetrícia.

O representante do sindicato revelou que, para o serviço funcionar, a própria diretora do serviço foi forçada a entrar nas escalas. E acrescentou que há "dois dias no mês de agosto em que a urgência de obstetrícia não tem equipa mínima."

Esta rutura provoca algum "risco clínico não só para as utentes que acorrem àquele serviço de urgência, mas também para os próprios médicos internos."

O Sindicato independente dos Médicos alertou que, se nada for feito, o serviço "poderá vir a encerrar nos próximos meses", e explicou ainda que o não encerramento "não signfica que os problemas estejam resolvidos, mas antes "que os médicos se disponibilizaram para trabalhar muito acima daquilo que é o limite anual de horas extra".

Contactado pelo Porto Canal, o Hospital de São João desmentiu o Sindicato Independente dos Médicos. A instituição assegura que cumpre todos os requisitos no que respeita aos recursos humanos e acrescenta que o serviço de urgência de obstetrícia está a funcionar normalmente, fruto do empenho e do profissionalismo de todos os elementos.