Ucrânia: Zelensky levanta espetro do desastre de Chernobyl

| Mundo
Porto Canal / Agências

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, levantou hoje o espetro do desastre de Chernobyl e pediu novas sanções contra a Rússia, na sequência de novas ataques contra a central nuclear de Zaporijia, ocupada pelos russos.

"O mundo não deve esquecer Chernobyl e o facto de que Zaporijia é a maior central da Europa. O desastre de Chernobyl [em 1986] foi a explosão de um reator e a central de Zaporijia tem seis reatores", disse hoje à noite Zelensky no seu discurso vídeo diário.

O local da fábrica de Zaporijia no sul da Ucrânia está sob controlo russo desde 4 de março. Foi bombardeada duas vezes no final da semana passada, incluindo perto de um reator. Kiev e Moscovo culparam-se mutuamente pelos ataques.

"São necessárias novas sanções contra o Estado terrorista e toda a indústria nuclear russa, que está a criar a ameaça de uma catástrofe nuclear", disse Zelensky.

O reator número 4 na central de Chernobyl explodiu em 26 de abril de 1986, causando o maior acidente nuclear civil e libertando uma nuvem radioativa que se espalhou por toda a Europa.

Um conflito de alta intensidade assola a Ucrânia desde 24 de fevereiro, quando o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu Exército que invadisse o país.

+ notícias: Mundo

Acidente na Namíbia que matou duas portuguesas feriu outros 16 cidadãos nacionais

O acidente na Namíbia que na quarta-feira envolveu autocarros com turistas e provocou a morte a duas portuguesas provocou ferimentos em 16 outros cidadãos nacionais, seis dos quais inspiram algum cuidado, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

OMS alerta para consumo de álcool e cigarros eletrónicos entre os jovens

Mais de metade dos adolescentes experimentaram álcool e um em cada cinco fumou recentemente cigarros eletrónicos, alertou esta quinta-feira o Escritório Regional Europeu da Organização Mundial de Saúde (OMS), num relatório sobre hábitos de saúde.

Secretário-geral da NATO pede mais investimento militar e mais apoio à Ucrânia

O secretário-geral da NATO pediu hoje aos países da aliança atlântica que aumentem os gastos militares devido às tensões com a Rússia, e criticou o facto de a Ucrânia não ter recebido a ajuda prometida nos últimos meses.