Só 40% das mais de 1600 vagas para o reforço de médicos teve candidatos
Porto Canal
O Governo abriu em meados de junho um concurso para a integração de mais de mil e seiscentos novos profissionais no serviço nacional de saúde, mas nem metade das vagas ficou preenchida. Só 40% das mais de 1600 vagas para reforço de médicos teve candidatos.
O Sindicato Independente dos Médicos disse que, sem medidas estrtuturais, os concurso vão continuar desertos.
Desde o início de junho que a crise em diversas urgências tem levado a sucssivos encerramentos dos serviços por falta de profissionais para preencherem as escalas.
A maioria dos médicos que está nos quadros já ultrapassou as 150 horas extraordinárias obrigatórias, por ano. E os sinais de rutura entre os profissionais já levaram especialistas do Porto e de Aveiro a avisar que não voltam a aceitar fazer serviço complementar.
As negociações entre médicos e Governo só agora vão entrar na fase de abordar questões concretas como salários e condições de trabalho. Este mês e meio serviu apenas para decidir que pontos estarão em cima da mesa nas próximas reuniões.