O Vitória Sport Club está com pé e meio na próxima fase da Conference League, depois de uma categórica vitória no Castelo por três bolas a zero sobre a equipa húngara. Ainda assim, o duelo desta quinta-feira tem outros pontos de interesse, como a casa do adversário dos Vitorianos, a Pancho Arena. Com capacidade para 3500 pessoas, o estádio impressiona pelas suas cúpulas de mosaicos envidraçados e outros pormenores dignos de serem admirados.

O Vitória SC decide, esta quinta-feira, a passagem à terceira pré-eliminatória da Liga Conferência Europa de futebol na Hungria onde defende uma vantagem de 3-0 frente ao Puskás Akadémia.

Rúben Lameiras, Tiago Silva e o suplente Anderson construíram o resultado da primeira ‘mão’, na Cidade Berço, que permite à formação de Moreno Teixeira confiar que podem juntar-se na próxima fase ao Gil Vicente, quinto classificado da I Liga na época 2021/22.

Em caso de êxito, o conjunto minhoto já sabe que vai defrontar na próxima ronda os croatas do Hajduk Split, em 04 de agosto, na Croácia, e uma semana mais tarde, em 11 de agosto, em Guimarães.

Ainda assim, a passagem ainda não está assegurada e os húngaros prometem vingar caro o primeiro encontro. Mas mais do que o jogo propriamente dito, o que salta à vista da partida de logo é o estádio da equipa da casa, a Pancho Arena.

Uma construção que gera reações imediatas em quem o vê e que se diferencia por possuir características únicas quando comparado com um tradicional estádio de futebol.

Repleto de telhas e adornado com cúpulas de mosaicos envidraçados, a infraestrutura conta ainda com bancadas sustentadas por colunas de madeira, iluminadas ao pormenor para lhe conferir a imponência de uma grande construção religiosa.

Inaugurada em abril de 2014, dois anos depois do início da construção, o inovador estádio que se confunde com uma catedral, custou 120 milhões de euros e passou desde então a ser um ponto de encontro das figuras mais poderosas do aparelho de Viktor Orbán, como constatou o The Guardian numa reportagem premiada em 2018.