Advogados familiares da Comunidade israelita do Porto ganharam dinheiro com naturalização de sefarditas

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Porto Canal

A Comunidade Israelita do Porto tem recomendado advogados com ligações de parentesco a sefarditas que procuram a nacionalidade portuguesa. O Código Deontológico dos Advogados proíbe relações deste género. O jornal Público avança que esta situação acontece há uma década.

É mais uma dúvida sobre o processo de naturalização de descendentes de judeus portugueses expulsos no século XVI.

As duas sociedades recomendadas pela Comunidade Israelita do Porto para tratar dos processos de cidadania têm ou tiveram relações familiares com membros da Comunidade.

A vice-presidente, Dara Jeffries, foi sócia de um dos escritórios. Francisco Almeida Garrett, uma das figuras mais conhecidas na comunidade judaica portuense, é familiar direto de uma das advogadas da segunda sociedade, alvo de buscas da Polícia Judiciária há uma semana.

Em vários emails a que o jornal Público teve acesso, a Comunidade do Porto indica estes dois grupos de advogados para darem aconselhamento jurídico àqueles que procurem a nacionalidade portuguesa ao abrigo da lei da Reparação.

O artigo 10º do Código Deontológico dos Advogados proíbe a solicitação ou angariação de clientes e avisa para situações em que o serviço profissional não seja escolhido direta e livremente.

Esta 4ª feira foi noticiado mais um oligarca russo com passaporte português e outros dois na fila de espera. God Nisanov, homenageado por Moscovo, Lev Leviev, conhecido como rei dos Diamantes, e Andrei Rappoport, próximo do Kremlin, foram todos certificados pela Comunidade Israelita do Porto.

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