Ivo Rosa ordenou que fossem destruídas mensagens entre Cabrita e os arguidos do caso das golas antifogo

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Porto Canal

O juiz Ivo Rosa ordenou que fossem destruídas as mensagens entre Eduardo Cabrita e os arguidos do caso das golas antifogo. As comunicações só não desapareceram porque o juiz Carlos Alexandre ficou com o processo e anulou a decisão.

É mais uma polémica a juntar ao histórico do juiz de instrução Ivo Rosa, depois de ter anulado 171 crimes da Operação Marquês, retirando a José Sócrates 25 crimes.

Ivo Rosa terá mandado destruir, no final no ano passado, as trocas de e-mails e mensagens entre os suspeitos do caso das golas – que agora foram acusados de vários crimes – e o então Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

As comunicações apreendidas pela PJ visavam conversas entre o ex-Ministro, o Secretário de Estado da Proteção Civil Artur Neves e do Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o General Mourato Nunes – ambos acusados de fraude na obtenção de subsídio, participação económica em negócio e ainda, no caso do militar, de abuso de poder.

Valeu à investigação o juiz ter tido o processo entre mãos durante pouco tempo. Foi substituído pelo juiz Carlos Alexandre que reverteu a ordem de Ivo rosa, justificada por supostas falhas nos mandados de busca e nem o facto das decisões que o antecederam terem sido validadas por 6 juízes convenceram Ivo Rosa que decidiu em sentido totalmente contrário.

No processo das golas antifogo está em causa a compra de material de proteção e de sensibilização anti-incêndios destinado a ser distribuído às populações do interior do país por dois milhões de euros, com apoio dos fundos comunitários.

Parte do material, como as golas, não cumpria a função de proteção perante o fogo e o Ministério Público acusa agora os responsáveis pelos programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras de terem servido sobretudo para dar dinheiro a ganhar a empresários das relações do Secretário de Estado e dos colaboradores mais próximos.

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