Vila Nova de Famalicão: Adiada sentença das três freiras e um padre acusados de escravidão

Porto Canal
Foi adiada a sentença das três freiras e de um padre, de Vila Nova de Famalicão, acusados de escravizar noviças num convento.
Dez alterações não substanciais, mas que deixaram desde já antever uma condenação dos arguidos, ditaram o adiamento da decisão judicial que estava marcada para esta quarta-feira.
Apenas duas freiras compareceram em tribunal, já que quer o padre, com mais de 90 anos, quer a outra arguida, também freira, apresentaram atestados médicos para faltar à sessão do julgamento em que respondem por 9 crimes de escravidão, com agressões físicas e psicológicas às vitimas que testemunharam em tribunal para contar os maus tratos que viveram no convento de clausura.
Nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação de todos os arguidos e 5 das vitimas pedem cerca de 900 mil euros em indemnizações.
As noviças foram libertadas em 2015 pela PJ do Porto. Duas das arguidas continuam a viver no convento em Requião.