Preços na produção industrial aumentam 24,5% em maio

| Economia
Porto Canal com Lusa

Os preços na produção industrial aumentaram de 24,5% em maio face ao período homólogo, menos duas décimas face a abril (+24,7%), devido sobretudo à subida dos preços da energia e dos bens intermédios, anunciou hoje o INE.

"O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) registou um aumento homólogo de 24,5% em maio (24,7% em abril)", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado, realçando que o resultado observado "manteve-se fortemente influenciado" pela evolução dos preços da energia e dos bens intermédios, sem os quais o índice cresceu 10,3%" em maio.

O INE refere ainda que todos os grandes agrupamentos industriais denotaram "contributos positivos", com destaque para os da energia e de bens intermédios, que contribuíram com 11,3 pontos percentuais (p.p.) e 8,8 p.p., respetivamente, resultantes de aumentos homólogos de 58% e 23,5%, contra 61,5% e 23,6% em abril, pela mesma ordem.

No caso de se excluir o agrupamento de energia, adianta que o aumento dos preços na produção industrial foi 16,4%, quando em abril a subida tinha sido de 16%.

Em termos mensais, o índice agregado registou em maio um aumento homólogo de 1,4%, contra 1,6% em igual mês do ano passado, salienta o INE.

+ notícias: Economia

Nova descida na prestação da casa com alterações nas taxas Euribor

A prestação da casa paga ao banco vai, em abril, reduzir-se 12 euros para os contratos indexados à Euribor a seis mas apenas um euro para contratos com Euribor a três meses, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.