Falta de médicos é grave mas também é os tempos de espera

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 13 jun 2022 (Lusa) -- A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica lamentou hoje a falta de médicos especializados nas urgências hospitalares, como tem acontecido nos últimos dias, mas diz ser mais "lastimável" os tempos de espera para despacho de meios para emergências.

A falta de médicos em vários hospitais tem levado nos últimos dias ao encerramento de urgências de obstetrícia, ou a pedidos aos centros de orientação de doentes urgentes (CODU) de reencaminhamento de utentes para outros hospitais. São os CODU, do Instituto Nacional de Emergência Mécia (INEM), que recebem as chamadas do 112 relacionadas com emergências em saúde, gerindo depois os meios necessários.

Em comunicado, a ANTEM lamenta a situação atual mas alerta também para o tempo de espera para que sejam alocados meios para situações que muitas vezes podem ser "verdadeiras situações de emergência médica".

"Não é admissível, que qualquer cidadão ligue 112 e não tenha nos tempos mínimos aceitáveis uma ambulância à sua porta, ´ficando em lista de espera´", diz a associação no comunicado.

O problema, acrescenta, é ser os CODU a receber, e despachar, "quase todas as solicitações" no sentido "de serem minimizadas as responsabilidades do INEM".

A ANTEM recomenda à população que em casos que se justifiquem apresente queixas junto dos tribunais competentes.

FP // SF

Lusa/fim

+ notícias: País

28 ambulâncias do INEM pararam esta quinta-feira por falta de técnicos

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (STEPH) afirmou esta quinta-feira que 28 ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão hoje paradas por falta de técnicos.

“Noite Milagrosa”. Como a imprensa estrangeira intitula a Revolução dos Cravos?

O aniversário dos 50 anos do 25 de abril de 1974 também ganha força na imprensa internacional.

Presidente da República condecora o Movimento das Forças Armadas com a Ordem da Liberdade

O Presidente da República condecorou na quarta-feira o Movimento das Forças Armadas (MFA), a título póstumo, com o grau de membro honorário da Ordem da Liberdade durante um jantar comemorativo do 25 de Abril.