Anunciados três corredores humanitários para retirada civis de Mariupol

Anunciados três corredores humanitários para retirada civis de Mariupol
| Mundo
Porto Canal com Lusa

A Ucrânia anunciou hoje que será retomada a retirada de civis através de três corredores humanitários, em particular da cidade de Mariupol, após terem sido suspensos na segunda-feira por receio das "eventuais provocações" russas, segundo o governo ucraniano.

"Três corredores humanitários foram validados para hoje", disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, num vídeo publicado na rede social Telegram.

Segundo a vice-primeira-ministra, o primeiro corredor será organizado entre Mariupol - passando por Berdyansk, de onde civis já tinham sido retirados nos dias anteriores - até Zaporizhia.

O segundo corredor vai da cidade de Melitopol, sob o controle das forças russas (no sul do país), até Zaporizhia, e o terceiro de Energodar, localidade também nas mãos de Moscovo, para Zaporizhia.

Kiev anunciou que nenhum corredor humanitário para retirada de civis seria organizado na segunda-feira para evitar "eventuais provocações" russas, antes de uma nova sessão de negociações presencial entre as delegações russa e ucraniana, a realizar-se hoje na Turquia.

Os corredores humanitários são geralmente organizados a cada dia, a partir das cidades mais afetadas pelos combates, para permitir a retirada de civis.

A Ucrânia tem denunciado repetidamente ataques russos a esses corredores, especialmente ao redor da cidade cercada e devastada de Mariupol, no sul do país.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças, e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,70 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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