O FC Porto desloca-se, nesta quarta-feira (20h45, TVI) a Vizela nos quartos de final da Taça de Portugal. Em antevisão à partida, Sérgio Conceição insistiu que, pela frente, os azuis e brancos terão “uma equipa com alma, com uma identidade muito própria” e que, em relação ao jogo do campeonato, que os Dragões venceram por 4-0, espera “um jogo com grau de dificuldade superior até porque num jogo a eliminar tudo pode acontecer”.

Ainda assim, o técnico portista deixou a garantia que o plantel tem trabalhado “todas as possibilidades, temos o respeito máximo pelo Vizela, sabendo o que somos como equipa, que somos a equipa mais forte e não fugimos a essa responsabilidade do jogo”, tendo frisado: “Estamos prontos para ir a jogo e para passarmos esta eliminatória”.

Sérgio Conceição começou por realçar que o campeonato e a Taça de Portugal “são competições diferentes” e descreveu o Vizela, “uma equipa positiva, que tem feito um campeonato razoável, tem uma equipa técnica conhecedora do clube e da força que este tem a jogar em casa”, e que poderá causar problemas num período difícil da época: “Espera-nos um jogo difícil num período que não é fácil pelo que atravessamos [pandemia], mas também pelo período que nós, FC Porto, estamos a viver a nível de lesionados. Não há nenhum recuperado entre os lesionados.”

Questionado sobre o aumento do grau de dificuldade por ser um jogo da Taça que tem de ser resolvido de imediato, o treinador insistiu na qualidade do adversário, mas garantiu que o trabalho foi bem feito no Olival: “Esperamos um jogo com grau de dificuldade superior até porque num jogo a eliminar tudo pode acontecer e a vida desse mesmo jogo pode ir por caminhos diferentes se não estivermos no máximo. Se estivermos ao nosso nível, as coisas podem ir ao encontro do que queremos, que é a passagem. [O Vizela] é uma equipa com alma, com uma identidade muito própria, com adeptos apaixonados pelo clube, uma equipa que está identificada com as gentes de Vizela. Observámos muitos jogos esta época em que o Vizela conseguiu pontos nas retas finais por esses motivos, trabalhámos todos os momentos do jogo, inclusive penáltis porque pode acontecer. Temos trabalhado todas as possibilidades, temos o respeito máximo pelo Vizela, sabendo o que somos como equipa, que somos a equipa mais forte e não fugimos a essa responsabilidade do jogo. Estamos prontos para ir a jogo e para passarmos esta eliminatória”.

Acerca da sobrecarga de jogos, o técnico portista admitiu que, com as baixas no plantel, o elevado número de partidas sente-se mais, mas desvalorizou o tema, tendo destacado a grandeza do clube: “Como clube grande que somos, temos de estar habituados a jogar de três em três dias, é a vida destes clubes que lutam por todas as competições. Por este momento que atravessamos em termos de lesões, estamos limitados no número de jogadores, aí nota-se mais a proximidade de jogos, mas estamos aqui para trabalhar, para encontrar soluções e para encontrar o melhor onze para passarmos a eliminatória”.