Galp estabelece contratos no mercado do gás natural brasileiro

| Economia
Porto Canal com Lusa

Redação, 29 dez 2021 (Lusa) -- A Galp, através das suas subsidiárias Petrogal Brasil e Galp Energia Brasil, estabeleceu uma série de contratos no mercado do gás natural brasileiro, com início previsto em 01 de janeiro, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa indicou que "na sequência da liberalização do mercado de gás natural no Brasil, a Galp, através das suas subsidiárias Petrogal Brasil e Galp Energia Brasil, estabeleceu uma série de contratos com início comercial previsto em 01 de janeiro de 2022".

Assim, o grupo "celebrou um acordo com a Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) para vender à distribuidora de gás natural do nordeste brasileiro uma parte da produção de gás natural do seu portefólio", sendo que "a Bahiagás se comprometeu a adquirir pelo menos 330 milhões de metros cúbicos por ano de gás natural da Galp durante três anos", acrescentou, na mesma nota.

Além disso, a Galp assegurou "a aquisição à Repsol Sinopec da produção de gás natural do campo de Sapinhoá Norte, alargando as suas alternativas de aprovisionamento no país", de acordo com o comunicado.

De acordo com a empresa, "de forma a assegurar o acesso às infraestruturas de processamento e transporte, a Galp assinou acordos com a Petrobras e a Transportadora Associada de Gás, respetivamente".

"Estes acordos", prosseguiu o grupo, "representam um marco na estratégia da Galp com o objetivo de desenvolver um portefólio integrado de gás no Brasil, diversificando as opções de comercialização da sua produção própria e aumentando as suas alternativas de aprovisionamento, de forma a maximizar a criação de valor nas suas operações de Upstream e atividades de Energy Management, nesta região central" para a empresa.

Em outubro, a Galp anunciou que ia entrar no mercado das energias renováveis no Brasil, com dois projetos solares que a empresa considera permitirem dar um "salto importante" na transformação do seu perfil de negócio e na redução da sua pegada carbónica.

Num comunicado enviado à CMVM nessa altura, a empresa explicou que a operação envolve a aquisição de dois projetos solares com capacidade total de 594 MWp, em desenvolvimento nos estados da Bahia (282 MWp) e do Rio Grande do Norte (312 MWp).

Com estas transações, "a Galp ganha acesso a ativos de elevada qualidade num país onde a empresa está presente há mais de 20 anos e que se encontra entre os 10 principais países no mundo com maior procura de energia e com a ambição de duplicar a sua capacidade instalada atual de geração de energia solar e eólica para 40 GW em 2030", acrescenta.

Os projetos devem iniciar a operação comercial antes de 2025.

 

ALYN (SO) // MSF

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