PSD: Rio diz que eleições se devem a "esgotamento de solução de má memória"

| Política
Porto Canal com Lusa

Santa Maria da Feira, Aveiro, 18 dez 2021 (Lusa) - O presidente do PSD, Rui Rio, responsabilizou hoje o PS e a esquerda pela realização de eleições antecipadas, que atribuiu ao "esgotamento de uma solução política de má memória".

"De má memória, porque a sua principal marca identitária era a de uma permanente aposta no presente e a de um notório desprezo pela construção de um futuro melhor e mais sólido para o nosso país", criticou Rio, no discurso de encerramento no 39.º Congresso do PSD, que hoje termina em Santa Maria da Feira, Aveiro.

O líder do PSD lamentou que o Governo não tenha aproveitado a conjuntura económica favorável para reduzir a dívida pública.

"Os larguíssimos milhares de milhões de euros que esta conjuntura permitiu pôr à disposição do Governo, foram, porém, todos delapidados com o claro objetivo do PS de conseguir obter a aprovação dos seus Orçamentos do Estado pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda", acusou.

Numa das passagens muito aplaudidas da sua intervenção, hoje perante uma sala cheia, ao contrário da abertura, Rio lamentou que não tenha havido verbas suficientes para apoiar as empresas na recuperação das empresas e das famílias, nem para apoiar o investimento.

"Mas não faltou dinheiro para o Novo Banco, para a TAP ou para perdões fiscais à EDP", criticou.

SMA // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.