Fundo Monetário Internacional considera que vacinas e variantes determinam evolução das economias africanas

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Porto Canal com Lusa

Washington, 21 out 2021 (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que o regresso à vida normal pós-pandemia na África subsariana não vai ser fácil e vai depender da evolução da vacinação e das variantes da covid-19.

"Com repetidas vagas de país em país, há poucas razões para acreditar que a pandemia já acabou; neste contexto, o regresso ao normal está longe de ser fácil e vai depender largamente de dois fatores: o ritmo da vacinação e as variantes do vírus", lê-se no relatório sobre as Perspetivas Económicas de África, hoje divulgado em Washington.

No documento, que dedica boa parte do seu conteúdo à questão da pandemia e das implicações para a região, os analistas escrevem que "até agora, o ritmo da vacinação em África tem sido significativamente menor que noutras regiões, o que é uma consequência direta do armazenamento feito pelas economias avançadas e pelas restrições às exportações pelos principais países produtores de vacinas".

Até ao princípio de outubro, os países da África subsaariana tinha vacinado apenas 2,5% da sua população, o que contrasta com os 60% alcançados, em média, nas economias avançadas e os 35% já alcançados nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento.

"Apesar de o mundo ir conseguir produzir 12 mil milhões de vacinas ainda este ano, a probabilidade de mais doses serem administradas nos países mais desenvolvidos torna provável que passe mais um ano antes de um número significativo de pessoas ser vacinada na África subsaariana", diz o FMI.

O cenário base do Fundo assume que haverá poucos países na região a conseguirem vacinar a sua população de forma abrangente antes de 2023.

A covid-19 provocou pelo menos 4.910.200 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,48 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

MBA // PJA

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