Desconstrução do prédio Coutinho em Viana do Castelo concluída em março de 2022

Desconstrução do prédio Coutinho em Viana do Castelo concluída em março de 2022
| Norte
Porto Canal com Lusa

A desconstrução do prédio Coutinho em Viana do Castelo vai iniciar-se "em força" na segunda quinzena de outubro e deverá estar concluída no final de março de 2022, disse hoje o vice-presidente da VianaPolis.

Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente da sociedade VianaPolis, Tiago Delgado, explicou que "na segunda-feira foi iniciada a remoção de materiais, como madeiras alcatifas, vidro e alumínio do bloco norte" do edifício de 13 andares situado no centro histórico da cidade.

"Todo esse material tem o seu destino, uma parte irá para reciclagem, a outra para entidades certificadas", disse.

"Dentro de 15 dias a três semanas, provavelmente na segunda quinzena de outubro, será iniciada a desconstrução pesada do prédio, com recurso a um camião basculante, com um braço de 30 metros, para partir paredes, lajes e betão. Os trabalhos deverão estar concluídos no final de março de 2022. Só permanecerão a cave e paredes periféricas, para evitar derrocadas, até arrancar a construção do novo mercado municipal", especificou.

Segundo Tiago Delgado, a preparação da obra começou há 15 dias, com a montagem de estaleiro, aprovação do plano de segurança e respetiva licença de obra.

A vedação atualmente colocada em redor do prédio "vai ser alargada e introduzidas alterações de trânsito que estão a ser estudadas para garantir a segurança".

Não vamos correr qualquer risco por causa de algum material que possa vir a cair indevidamente", especificou.

Conhecido localmente como prédio Coutinho, o edifício Jardim foi construído no início da década de 70 do século passado. Tem a sua desconstrução prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis. O projeto, iniciado quando António Guterres era primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente, prevê para o local a construção do novo mercado municipal.

Inicialmente, o projeto da sociedade VianaPolis previa a implosão, mas a partir de 2018 a desconstrução foi a alternativa escolhida por prever o aproveitamento e a reutilização dos materiais e causar menos impacto ambiental.

A desconstrução vai custar cerca de 1,2 milhões de euros e vai ser feita ao longo de seis meses.

A sociedade VianaPolis é detida a 60% pelos ministérios do Ambiente e das Finanças e 40% pela Câmara de Viana do Castelo.

Em janeiro, a Câmara de Viana do Castelo aprovou, por maioria, com a abstenção do PSD, o projeto do novo mercado orçado em 8,2 milhões de euros.

O novo mercado de Viana do Castelo começará a funcionar até final de 2023.

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