Impresa aumenta lucros para 3,3 milhões de euros no primeiro semestre

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 28 jul 2021 (Lusa) - A Impresa, grupo detentor da SIC e do jornal Expresso, aumentou os seus lucros para 3,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, depois de se ter ficado pelos 178 mil euros no mesmo período de 2020.

"O resultado consolidado líquido do semestre da Impresa atingiu 3,3 ME [milhões de euros], representando um aumento de 3,2 ME, mais 1.776% face aos primeiros seis meses de 2020", pode ler-se no comunicado enviado pela empresa ao mercado.

Nos resultados comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão refere também que o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) "superou os 10,8 ME, registando um acréscimo de 30% relativamente ao período homólogo".

"As receitas totais do Grupo alcançaram 92 ME, refletindo um crescimento de 17% comparativamente ao valor registado no período homólogo", tendo os custos operacionais também aumentado, mas 16%.

Quanto à dívida remunerada líquida era de 154,4 milhões de euros em junho de 2021, e "diminuiu 14,7 ME em termos homólogos".

Relativamente às fontes de receita da Impresa, "destacou-se o desempenho positivo da publicidade, com um acréscimo de 21,2% em termos homólogos".

"Nos primeiros seis meses de 2021, é ainda de salientar também um aumento de 5% no total das vendas de publicações, nas versões em papel e digital", pode ler-se no relatório.

No segmento de televisão, a SIC "atingiu 80 ME de receitas totais, o que reflete um acréscimo de 18,9% comparativamente ao período homólogo do ano passado".

Porém, "as receitas de subscrição, geradas pela distribuição dos oito canais da SIC, via cabo e satélite, em Portugal e no estrangeiro, decresceram 0,6%, para 16,4 ME".

Já a Impresa Publishing, que inclui o Expresso, "alcançou 11,2 ME em receitas totais, o equivalente a um crescimento de 9,3%".

"Detalhando por fonte, as receitas de circulação aumentaram 5% para 5,2 ME, destacando-se, pela positiva, os proveitos relativos à subscrição digital do Expresso, os quais registaram um acréscimo de 19%", de acordo com a Impresa.

Também as receitas de publicidade neste segmento aumentaram, atingindo 5,5 milhões de euros, "um aumento de 14,6% face aos valores do primeiro semestre de 2020".

"A aposta no digital refletiu-se no peso no total das receitas de publicidade e circulação, representando atualmente 25,2% do total de proveitos da área do Publishing", salienta a empresa de comunicação social.

JE // CSJ

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