APHORT propõe criação de linha de apoio permanente ao turista

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 14 jul 2021 (Lusa) -- A Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo (APHORT) propôs hoje ao Governo a criação de uma linha informativa de apoio permanente aos turistas, por considerar que as novas medidas agudizaram "clima de confusão" no setor.

"Com vista a uma comunicac¸a~o mais eficaz, a APHORT propo~e a criac¸a~o de uma linha informativa de apoio permanente aos turistas, que lhes permita esclarecer todas as du´vidas e saber, com antecede^ncia e de forma inequi´voca, quais os procedimentos a cumprir e os comportamentos a adotar em diferentes contextos", defendeu a associação, em comunicado.

A proposta da APHORT surge no seguimento do anúncio de novas medidas para o setor, no âmbito da pandemia, como a exigência da apresentação de certificado digital de vacinação, ou a apresentação de um teste negativo para a presença de coronavírus nos estabelecimentos hoteleiros e de alojamento local.

"Considerando que o anu´ncio das mais recentes medidas para a hotelaria e restaurac¸a~o veio agudizar o clima de du´vida e confusa~o instalado no setor, a APHORT -- Associac¸a~o Portuguesa de Hotelaria, Restaurac¸a~o e Turismo exige ao Governo uma maior clareza de pensamento e de discurso", referiu a associação.

A linha de apoio ao turista poderá contribuir, na opinião da APHORT, para um "clima de maior esclarecimento", bem como para "uma maior agilizac¸a~o das operac¸o~es levadas a cabo pelos profissionais do setor no decorrer da sua atividade dia´ria".

Aquela linha deve ser da responsabilidade do Turismo de Portugal, entende a associação, uma vez que "deve procurar estar mais pro´ximo do setor e auscultar as necessidades que surgem no terreno".

"Atrave´s da sua rede internacional de delegac¸o~es e embaixadas, este organismo podera´ dar essa ajuda, intervindo junto dos turistas nacionais e estrangeiros", argumentou.

A associac¸a~o reiterou ainda a disponibilidade do setor para se adaptar às medidas de segurança necessárias, mas reconheceu não estar "a ser fácil acompanhar as vontades do executivo que, todas as semanas, vem mudar as regras do jogo".

A APHORT apelou também ao Governo para a necessidade de se fazer um levantamento dos custos associados a todo o processo de implementação de medidas de segurança, "na~o so´ para que as empresas envolvidas possam ser apoiadas, mas tambe´m para se perceber a viabilidade da aplicac¸a~o de medidas ide^nticas a outros setores de atividade".

MPE // JNM

Lusa/Fim

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