A diferença de tratamento face a Lisboa, a incapacidade de Vladimiro Feliz, o regresso do Selminho e muito Porto. O essencial da entrevista de Rui Moreira

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Porto Canal

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, afirmou em entrevista exclusiva ao Porto Canal que se a proposta do 'drive thru' do Queimódromo, no Porto, para acelerar a vacinação contra a Covid-19 na região, fosse em Lisboa, ou se a Câmara fosse socialista, "já estaria a funcionar". Na primeira entrevista como candidato à autarquia portuense, Moreira disse que Vladimiro Feliz (candidato do PSD) "não apresenta uma proposta para a cidade" e que apenas vê o candidato social democrata a ter atos de "ventriloquismo" visto que apenas "diz o que o patrãp (Rui Rio) manda".

O autarca salientou que "era inevitável" que a variante Delta, do Covid-19, chegaria ao Porto e que cabe à autarquia e às entidades "fazer os impossíveis para que a situação não se complique". Crítico em relação ao 'chumbo' da Task Force ao 'drive thru' do Queimódromo, o autarca criticou o local de vacinações no Regimento de Transmissões porque "não tem condições".

Moreira não deixou de comentar as palavras de Merkel em relação à vinda de ingleses e deixou claro que na altura "não sabia que a variante Delta era predominante em Inglaterra" ao contrário do que os especialistas querem transmitir, já que na altura não o sabiam também.

Sendo inevitável falar do Caso Selminho o autarca disse que sabe "perfeitamente que está inocente" e que este caso volta sempre que há eleições. Para o independente o importante é que "os portuenses conheçam a história".

Estando novamente na corrida à Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira expressou que a obra principal do seu mandato, e dos mandatos que poderão vir no futuro, "é olhar para as pessoas". Neste sentido salientou que acha que "os portuenses não querem que a cidade se feche ao turismo", comparando a cidade do Porto com Lisboa, onde na Invicta "houve menos perda de emprego" do que em Lisboa.

A mobilidade foi um tema forte na entrevista e Moreira afirmou que a nova ponte sobre o Douro servirá para "melhorar a mobilidade" e escoar trânsito da ponte Luís I e que esta mesma ponte será igualmente importante para o Porto como para Vila Nova de Gaia. Sobre a obra do Matadouro o autarca revelou que quer fazer daquela infraestrutura uma "expo" mas que não sejam os munípes a pagar, como foi o caso da Expo 98 em Lisboa.

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