Guillem Cabestany: "Dentro do pavilhão estaremos sozinhos mas com uma sensação de termos muita gente atrás de nós"
Porto Canal com fcporto.pt
Está de volta a maior competição de clubes de hóquei em patins do velho continente. Praticamente um mês depois de concluir a fase inaugural na liderança grupo A, o FC Porto tem encontro marcado com a Oliveirense na primeira meia-final da Liga Europeia (sábado, 17h00, RTP 1).
De volta ao Luso, os portistas retomam a busca pelo troféu que teima em escapar há mais de três décadas e para isso terão de ultrapassar “uma grande equipa que está no último fim de semana da época e que tem menos pressão”. Quem o diz é Guillem Cabestany, um treinador triste pela ausência forçada da Nação Porto: “Vai ser um fim de semana muito diferente. Jogar uma Final Four da Champions sem o calor humano é uma pena. Sabemos todos que os nossos adeptos nos acompanham e apoiam à distância como sempre fizeram”. Recorde-se que outro jogo das “meias” opõe o Benfica ao Sporting.
Focados em recuperar a melhor versão
“Trabalhar sobre vitórias é mais fácil, porque a equipa fica mais contente. Trabalhar sobre derrotas, que é o que não queremos, traz um pouco de tensão na equipa para tentarem corrigir os erros no jogo anterior. Estamos focados em corrigir os erros e em pensar na forma de recuperar a melhor versão da nossa equipa para enfrentarmos da melhor forma o adversário seguinte.”
Foco total na Oliveirense
“O nosso objetivo é unicamente focarmo-nos na Oliveirense. Mais do que isso, quero recuperar a nossa melhor versão e a tranquilidade que as exibições nos vinham dando. Uma derrota como a da semana passada obviamente que mexe connosco, e o foco é trabalhar durante a semana para corrigirmos os erros, recuperarmos a confiança e a alegria dos jogadores. O que conta é o primeiro jogo, superar a Oliveirense é o primeiro objetivo neste momento.”
Adversário menos pressionado pelo calendário
“Todos conhecemos a qualidade do plantel da Oliveirense. Sabemos que vai ser um jogo muito complicado e equilibrado. Ambas as equipas têm ferramentas para ganhar e obviamente que vemos como foram os jogos contra eles no campeonato. Vamos tentar melhorar - apesar de termos feito dois bons jogos – algumas coisas que pensamos que nos podem trazer frutos para ganharmos no sábado. Estamos à espera da melhor versão da Oliveirense, uma grande equipa que está no último fim de semana da época e que tem menos pressão. É o último objetivo que eles têm e de certeza que vão dar tudo por tudo.”
O Pavilhão do Luso
“Já jogámos em muitos pavilhões em Portugal. O mais importante é o piso e as tabelas, que é o que pode influenciar diretamente o jogo. É um rinque melhorável, o pavilhão também, tal como as condições que temos à volta. Não é desculpa nenhuma, só acho que o local onde vamos disputar a Final Four é um local que pode ser melhorado.”
A ausência dos adeptos
“Vai ser um fim de semana muito diferente. Jogar uma Final Four da Champions sem o calor humano é uma pena. Sabemos todos que os nossos adeptos nos acompanham e apoiam à distância como sempre fizeram. Dentro do pavilhão estaremos sozinhos mas com uma sensação de termos muita gente atrás de nós.”