Comboio Coimbra/Valença e fim de transbordos na Linha do Minho a partir de domingo

Comboio Coimbra/Valença e fim de transbordos na Linha do Minho a partir de domingo
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Linha do Minho conta a partir de domingo com dois novos inter-regionais entre Coimbra e Valença e o fim do transbordo no troço que liga Nine, no distrito de Braga, à fronteira com a Galiza, foi hoje divulgado.

Em comunicado hoje enviado às redações, a CP-Comboios de Portugal, adiantou que com a modernização e eletrificação da Linha do Minho, vão ser introduzidos " dois novos Inter-regionais (um por sentido) entre Coimbra B e Valença.

Por outro lado, é eliminado o transbordo em Viana do Castelo, no troço Nine/Valença e serão "prolongados os atuais intercidades, de Viana do Castelo a Valença, e reforçada, durante o fim de semana, a oferta de comboios regionais entre Viana do Castelo e Valença.

"O novo modelo de oferta procura dar resposta às necessidades de mobilidade da população, numa zona do país caraterizada por uma intensa atividade económica e por vários polos de ensino, secundário e superior", explica a empresa.

Anteriormente, a CP disse à Lusa que, no domingo, o primeiro comboio elétrico de serviço regional a circular na Linha do Minho, parte da estação de Valença às 05:55 com destino ao Porto, passando por Viana do Castelo.

Em sentido inverso, às 06:00 parte da estação da Campanhã, no Porto, "um comboio que entra, às 07:20, no novo troço eletrificado em Viana do Castelo e chega a Valença às 08:01".

No dia 25 de abril começam as primeiras circulações de tração elétrica no troço Viana do Castelo e Valença, cuja modernização e eletrificação acabou no final de 2020, início de 2021, num investimento de 18 milhões de euros.

A fonte da CP adiantou que aquela ligação ferroviária "vai ser assegurada por carruagens Corail, para os serviços intercidades e inter-regional, sendo que o serviço regional será garantido por automotoras (Unidades Triplas Elétricas (UTE) da série 2240".

Adiantou que as carruagens da série ARCO, inicialmente apontadas para iniciar a nova operação, "não vão entrar em funcionamento para já".

"Houve algum atraso nos trabalhos de recuperação e por terem sido carruagens adquiridas as Espanha para operar em Portugal precisam de homologação, que pela legislação em vigor, passa pelo Balcão Único Europeu", explicou a fonte.

Em causa estão as 51 carruagens compradas em setembro de 2020 pela CP à espanhola Renfe por 1,61 milhões de euros.

Inicialmente, estava previsto que três dessas carruagens, "recuperadas e já sem amianto", começassem a operar na Linha do Minho, entre o Porto e Valença.

A modernização e eletrificação da Linha do Minho, entre Nine, no distrito de Braga, e Valença, no distrito de Viana do Castelo representou um investimento de 86,4 milhões de euros, inserido no Plano de Investimentos Ferrovia 2020 e cofinanciado pelo programa Compete 2020.

A modernização da Linha do Minho foi anunciada em 2011, depois de afastada a possibilidade de encerramento da ligação ferroviária internacional entre a cidade do Porto e Vigo, na Galiza.

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