Novo acesso rodoviário ao porto de Viana só depois de 2014

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 21 jun (Lusa) - A construção do acesso rodoviário ao porto de Viana do Castelo, reclamada há mais de uma década e considerada "prioritária" numa recomendação do parlamento, só deverá arrancar depois de 2014, estimou hoje a administração portuária.

"Estamos a tratar das expropriações dos terrenos e de arranjar financiamento, que talvez só seja possível no próximo quadro comunitário de apoio [2014-2020]", admitiu Amadeu Rocha, da Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC), à margem das comemorações do dia daquele entidade.

Explicou ainda que esta nova acessibilidade, cuja construção só deverá arrancar "depois de 2014", será "importante para dar fluidez ao porto comercial", conjugada com intervenções - em curso ou projetadas -, em meios de elevação (1,8 milhões de euros) e dragagens (550 mil euros).

A nova acessibilidade rodoviária deverá ter uma extensão de 8,8 quilómetros, ligando o porto, na freguesia de Darque, à autoestrada A28, em São Romão de Neiva, estando o projeto de execução concluído desde 2009, através de um investimento que rondará os 10 milhões de euros.

Uma resolução da Assembleia da República recomendou este ano ao Governo que considere a obra como "prioritária", garantindo o "financiamento público necessário" para a sua concretização. Esta recomendação resultou de projetos de resolução apresentados pelo PS, PCP e Bloco de Esquerda, e foi aprovada a 12 de abril.

Trata-se de uma obra que, além de retirar o tráfego de pesados da Estrada Nacional 13, permitirá uma nova acessibilidade àquela zona litoral do concelho.

Segundo informação da APVC, esta obra seria assegurada com cerca de três milhões de fundos próprios, para aquisição de 200 parcelas de terreno, pelas quais está prevista a passagem da nova via.

O processo envolve a expropriação de terrenos através de uma declaração de utilização pública, emitida a 15 de julho de 2010, mas que foi entretanto renovada face ao atraso na concretização da obra, nomeadamente no seu financiamento.

Em 2012, a APVC anunciou que já tinha acordo para a aquisição de 50% das parcelas de terrenos, entre as freguesias de Darque, Chafé, Vila Nova de Anha e São Romão de Neiva.

Destas, 72 parcelas já estavam na posse da APVC, através de acordos amigáveis.

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