Covid-19: CDS-PP quer conhecer relatórios das auditorias a lares com surtos

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 11 jan 2021 (Lusa) - O CDS-PP requereu hoje o relatório da auditoria ao surto de covid-19 no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, bem como os documentos relativos a inspeções em outras instituições do género.

Em requerimentos enviados, através do parlamento, às ministras da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, os deputados do CDS-PP pedem para ter acesso a "todos os relatórios de auditorias e inspeções realizadas", por determinação do Governo, "a surtos de covid-19 em lares e ERPI's [estruturas residenciais para idosos]".

No que toca especificamente ao surto do novo coronavírus que aconteceu em junho no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, os centristas querem conhecer os relatórios das auditorias realizadas pela Inspeção-geral das Atividades em Saúde, pela Segurança Social e pela Inspeção-geral do Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social.

No requerimento, o CDS assinala que a determinação destas auditorias foi anunciada pelas ministras Marta Temido e Ana Mendes Godinho, mas, "até ao dia de hoje, não se conhecem os resultados".

"O CDS-PP entende que - a bem da transparência e para que se perceba o que aconteceu, podendo-se, daí, tirar conclusões e aprendizagens que possam evitar erros futuros -, é determinante que se conheçam as conclusões dos relatórios das várias auditorias e inspeções que vão sendo realizadas", salienta o partido.

Apontando que, apesar de o surto neste lar de Reguengos de Monsaraz ter sido "muito mediatizado" por ter "sido dos primeiros e de grande dimensão", os centristas alertam que "muitos outros surtos têm vindo a ocorrer em lares".

"O CDS-PP considera que é crítico que se possa agir antecipadamente por forma a prevenir e evitar a sua ocorrência, pelo que estes relatórios são uma ferramenta fundamental de aprendizagem", acrescentam.

O surto em Reguengos de Monsaraz foi detetado em 18 de junho, tendo provocado 162 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

A maior parte dos casos de infeção aconteceu no lar da FMIVPS, envolvendo 80 utentes e 26 profissionais, mas também 56 pessoas da comunidade foram atingidas, tendo morrido 18 pessoas (16 utentes e uma funcionária do lar e um homem da comunidade).

FM (SYM/RRL) // FPA

Lusa/Fim

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