Olli Rehn pede responsabilidade a políticos gregos para o bem da Grécia

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Porto Canal / Agências

Luxemburgo, 20 jun (Lusa) -- O vice-presidente da Comissão Europeia Olli Rehn pediu hoje aos partidos gregos que ajam "com responsabilidade" para manter a estabilidade política, "para o bem da Grécia e da Europa", perante a nova crise aberta no país.

"Espero, para o bem do povo grego, que a estabilidade seja preservada e quero apelar ao sentido de responsabilidade dos partidos políticos gregos, para o bem da Grécia e da Europa", disse Rehn numa conferência de imprensa no final da reunião do Eurogrupo.

A coligação tripartida grega não conseguiu hoje chegar a acordo para resolver a crise desencadeada pelo encerramento da radiotelevisão pública ERT, o que criou alguma incerteza quanto ao futuro do executivo.

"Não vou especular sobre eleições antecipadas, sei que a situação política é difícil, que a coligação está a falar sobre o caminho a seguir, e espero que todos os políticos gregos entendam a importância de trabalhar em conjunto seguindo as orientações do programa", disse, por sua vez, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

Rehn reconheceu que a situação "parece estar a avançar rapidamente" e sublinhou que a estabilidade política obtida pelo Governo tripartidário no último ano, após a dupla convocação de eleições gerais, "permitiu ao programa voltar a estar no bom caminho e mostrar sinais de esperança na estabilização da economia".

O vice-presidente da Comissão Europeia destacou os "importantes progressos" feitos pela missão à Grécia e pediu ao Governo helénico que intensifique o trabalho que está pendente para que seja possível terminar "quanto antes" a revisão, já que ela "é do interesse de todos, especialmente da Grécia".

Quanto à advertência do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre uma possível suspensão do pagamento da ajuda à Grécia em finais de julho, se a zona Euro não liquidar o défice de entre 3.000 e 4.000 milhões de euros no programa de resgate do país, avançada pelo diário Financial Times, Dijsselbloem instou o FMI a esperar as conclusões da terceira revisão do programa grego.

O presidente do Eurogrupo indicou que esta análise "está já em marcha" e que a 'troika' (formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI) prevê ainda voltar a Atenas a 03 de julho para terminá-la.

"Espero que possamos completar a revisão a tempo da decisão da Comissão Europeia, em julho," sobre o pagamento da próxima 'tranche' da ajuda financeira, acrescentou.

ANC // SMA

Lusa/fim

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